Sabemos que um relacionamento exige esforço, especialmente quando nos deparamos com as diferenças que a outra pessoa traz. Muitas vezes, depois de um período de namoro, podemos chegar à conclusão que o sentimento, os esforços e o desejo de construir uma história em comum não encontraram reciprocidade na convivência com a outra pessoa. Em outros casos, diante dos acontecimentos entre o casal, percebe-se que o relacionamento perdeu o sentido ou a opção de assumir o namoro foi precipitada.
No relacionamento estável, é importante que o casal se sinta seguro. Todavia, haverá situações nas quais aqueles que eram apaixonados terão de enfrentar o momento de dizer ao outro do seu desinteresse em continuar o namoro.
Romper um relacionamento é uma decisão tão difícil para quem assume o rompimento quanto para o outro que precisará digerir a ideia da rejeição.
Nessa hora, a conversa com a(o) ex-namorada(o) precisará ser pautada no respeito, apresentando os argumentos que justificam a decisão pelo fim do relacionamento.
Respostas evasivas como “a culpa não é sua” ou “não é você; o problema é comigo…” de muito pouco vão aliviar um coração aflito que, até pouco tempo, acreditava numa relação diferente.
Por mais natural que possa ser o uso da internet, nesses casos será um desrespeito para com o outro informar sobre o rompimento do namoro por meio de mensagens, telefonemas ou recadinhos, pois se foi importante a aproximação para pedir a pessoa em namoro, é licito que seja também presente a conversa que estabelecerá o fim do relacionamento.
Nesse momento, por mais seguro que possamos parecer, vamos sentir como se o chão saísse de debaixo dos nossos pés ou, por vezes, nos sentiremos embaraçados. Contudo, diante da realidade do namoro falido, precisamos ser honestos com nós mesmos, entendendo que o rompimento é inevitável.
Não podemos permitir que nossa vida fique estacionada em um relacionamento no qual a outra pessoa já não manifesta interesse em viver um projeto de vida conosco. Será um erro para aquele que investia no rnamoro continuar a se martirizar pelo ocorrido.
Há quem, em razão dessa situação, tenha se tornado arredio às novas oportunidades de namoro, simplesmente por conta do medo de novamente viver as mesmas e desagradáveis experiência do “fora” que levou ou por ainda viver um sentimento de culpa, esquecendo que o namoro é um período de experiência e conhecimento mútuo.
Pior do que enfrentar as consequências do rompimento será conviver com alguém que não tem coragem de estabelecer o fim do compromisso; embora perceba que o relacionamento não atende mais às suas expectativas. Assim, em vez de resolver o impasse, a pessoa opta por provocar situações desgostosas para que o outro venha a tomar a decisão no seu lugar ou assuma um compromisso mais sério na irresponsabilidade de sua covardia.
Acredito que será um problema para a convivência futura se eles se casarem apenas para justificar o tempo de namoro ou por compaixão devido ao esforço que seu (sua) parceiro (a) investiu na relação.
* Será que é isso mesmo???!!!
Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 25 de janeiro de 2013 at 20:12
Adriana, concordo com você. Essas situações obrigam decisões definitivas. Se não se tem certeza, não se "brinca" com isso. Gostei do seu exemplo preferencial. É isso mesmo. É horrível ficar levando a coisa em banho maria.Beijos
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 25 de janeiro de 2013 at 20:08
Cris, muito bacana esse seu comentário que funciona como um testemunho e serve para orientar muitas pessoas. Vou ver sua postagem.Bêjo do Manoel
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 25 de janeiro de 2013 at 20:05
Rebeca, rs…rs. Com certeza. Ninguém morre de amor mesmo. Concordo com você a respeito das pessoas pegajosas. É mesmo muito desagradável. A filosofia do " só quero quem me quer" é muito mais apropriada.Beijão!
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 25 de janeiro de 2013 at 20:02
Ivani, como sempre, muito valioso o seu comentário. Mostra muito bem a comparação de épocas diferentes com vantagens e disvantagens. Muito legal.Um final de semana maravilhoso para vocêBeijo no seu coração.
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 25 de janeiro de 2013 at 19:58
Ana Virgínia, muito bom o seu comentário porque mostra uma situação real. Passa a ser um depoimento mesmo. Valeu!Grande abraço
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 25 de janeiro de 2013 at 19:56
Carla Renata, você tem razão. Não é fácil.Bjooooos
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Posted by Adriana Balreira on 25 de janeiro de 2013 at 16:13
Ontem a noite assisti a um filme que acho que é mexicano: Não é você, sou eu! Sobre justamente isso de termino de relacionamento. Muito bom, eu adorei. E o seu texto é mesmo muito bom, não tem coisa pior que ficar num relacionamento que a gente sabe que o outro não aguenta mais e não sabe como terminar. Prefiro os homens que tem postura e determinação para saber o que querem. E sabem dizer o não firme e forte. Adoro quem termina relacionamentos com respostas certas e sem frescuras. Prefiro sofrer com uma bala na cabeça que 5 balas no peito e ficar agonizando!!!Beijosadriana
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Posted by Cristina on 25 de janeiro de 2013 at 15:12
Nossa… Você acredita que eu tenho um amor mal resolvido. Já terminei um casamento e confesso que não sofri tanto como sofre em relação a esse amor mal resolvido.Qdo me separei do meu marido, foi dificil, pois envolveu muita mentira da parte dele. Mesmo assim, um dia sentamos e conversamos. Teve um ponto final. Tanto é que no dia da audiência com o juiz já estava tudo resolvido. Sem brigas. Cada um seguiu o seu caminho.O problema é qdo ficamos sem respostas. Sem um conversa e o outro lado simplesmente vai embora. Minha terapeuta diz que ficar sem respostas faz com que o processo de cura demore mais. E eu sinto isso na pele.Vou deixar o link para você ver o meu relato. http://www.adoravelpsico.blogspot.com.br/2013/01/amor-mal-resolvido.htmlBêjo da Cris
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Posted by Rebeca Cavalcante-Wilkerson on 25 de janeiro de 2013 at 14:22
Ai Manoel… N tem nada mais CHATO do q essas pessoas q ficam correndo atrás de quem não quer elas! Elas SE colocam e colocam o EX em situações constrangedoras.Por isso q sempre segui a risca o "só quero quem me quer". Ng morre de amor mesmo, né?Beijão!
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Posted by Ivani on 25 de janeiro de 2013 at 13:54
Oi Manoel, no meu tempo de namoro não podíamos terminar sem mais nem menos!Voce deve ser bem mais jovem que eu, mas posso garantir para voce que tive amigas que se casaram porque os pais não admitiam um rompimento depois de 2 ou 3 anos de namoro.A filha ia "ficar falada".Portanto, penso que os jovens de hoje ganharam bastante nesse sentido.Basta saber lidar, afastar a promiscuidade e a falta de respeito, que tudo é bem mais fácil!Nada pode ser eternamente cor-de-rosa, mas precisamos tentar ao menos salvar um relacionamento.A diferença dos jovens de hoje é que eles têm mais liberdade para terminar, os pais não influenciam tanto, não há muita cobrança.Mas precisa haver respeito, não ferir principios, levar em conta a dignidade do parceiro.E pensar que não pode haver remorsos ou arrependimentos, porque senão, quem vai sofrer será quem deu o "basta".assunto muito controverso, dá uma semana de discussão "mais ou menos". Eu adoro isso!um beijo meu amigo querido, bom fim de semana.
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Posted by Ana Virgínia on 24 de janeiro de 2013 at 21:51
Oi Manoel.Concordo com o autor do texto.Durante o primeiro semestre do ano passado, esse era um questionamento meu. Romper com o relacionamento de quase 3 anos.Entre outros receios, tinha medo de ficar sozinha pra sempre, ninguem mais querer namorar comigo, ou ninguem gostar de mim e cuidar de mim como ele cuidava. Mas eu já não conseguia ver nossa vida em uma mesma direção.Não foi uma decisão nada fácil, mas necessária.Abraço.filhadejose.blogspot.comAna Virgínia
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Posted by Carla Renata Galassi (A Teimosa) on 24 de janeiro de 2013 at 21:42
eu aprendi a facilitar as coisas num rompimento (prática)… mas nunca deixa de ser dificil… bjokas
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 24 de janeiro de 2013 at 20:52
Bah, puxa! Valeu o seu comentário. Muito bom e bem objetivo. É isso mesmo, Bah. Aprendo muito com isso.Kisu!
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Posted by Bah on 24 de janeiro de 2013 at 20:44
Olha, sou a favor de cada um seguir a vida que quer. Ninguém nasceu grudado. Estar com alguém é sempre uma escolha, mas uma escolha de ambos os lados. Tem muita gente que prefere manter um casamento ou namoro por causa das aparências ou preguiça de procurar de novo, pq relacionamentos não brotam do chão. É uma coisa que requer investimento, de tempo e de dinheiro.Eu já sofri muito com o meu primeiro divórcio, mas eu não me arrependo porque eu batalhei até onde não dava mais. Não foi culpa de ninguém, só os objetivos mudaram. É difícil colocar isso na cabeça, mas é mais fácil depois que vc consegue analisar o quanto tempo vc perde sofrendo por alguém que não dá certo com vc. Tem gente que insiste, persiste. Mas, das duas uma: ou vc é feliz ou infeliz. E a felicidade do casal é mão dupla.Kisu!
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