by Alexandre O’Neill
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irônicos fantasmas à procura
… do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido…
* Dá para perder o sentido???!!!
Blog do Óbvio 
Posted by Frasco de Memórias on 28 de janeiro de 2014 at 19:32
Que coincidência, Manoel! Vi agora aqui ao lado o O´Neill, cliquei e encontrei o poema do meu post de ontem!!! Sintonia!!
Beijo
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 28 de janeiro de 2014 at 23:37
Ana, que legal. Essa sintonia é um bom sinal. Estamos nos entendendo na mesma faixa de frequência.
Valeu!
Um beijo
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Posted by Romina Horita on 23 de outubro de 2013 at 12:02
Sem medo, vc não vive. Nem eu, nem vc, nem ninguém.
Kisu!
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 23 de outubro de 2013 at 12:39
Bah, faz parte de nossa previsão de segurança pessoal, não é mesmo?
Kisu!
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Posted by Cris Campos on 14 de outubro de 2013 at 10:00
O medo, me parece, quase sempre tem origem numa faísca de pavor que permitimos incendiar. E quando isso acontece deixamos de viver, assim como diz o Poeta. Gosto demais do O’Neiil! Bjo!
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 14 de outubro de 2013 at 10:06
Cris, é verdade. E dificilmente conseguimos apagar.
Grande beijo
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Posted by Arlene Lopes on 12 de outubro de 2013 at 20:12
O medo que de nada nos protege e de nada nos salva.
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Posted by Blog do Óbvio - Manoel on 13 de outubro de 2013 at 0:05
Arlene, perfeitamente! Só nos atrapalha. Muito bem pensado o seu comentário. Valeu!
Um beijo!
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